Controle manual típico
Conforme vemos na figura, em um processo manual típico quem faz a função do controlador é o operador, ele coleta informações do processo, como a temperatura por exemplo (com a mão ele mede a PV), conforme a temperatura esteja fora do padrão (faz uma comparação mental com as informações que já tem e calcula o erro, ou offset) ele atua no processo, no caso, regulando a válvula de vapor na entrada no trocador (MV) tentando assim manter a temperatura no seu padrão, no seu set-point (SP).
Naturalmente um processo manual não precisa ser manual a esse ponto, usando um transmissor de temperatura e uma válvula controlada manualmente, mesmo que a distância também caracteriza um controle manual.
Controle por Realimentação (feedback)
O controle por realimentação utiliza o desvio da variável controlada (MV) em relação ao valor desejado (SP), encontrando assim um valor de erro para efetuar a correção na entrada.
As variaveis são medidas com sensores que irão enviar toda a informação para o hardware de controle (um PLC, um controlador dedicado, etc) que irá efetuar a comparação entre saída e entrada, ajustando assim a variavel de entrada para que a variavel de saída e o set-point sejam os mais parecidos possíveis. É o controle mais comum e o mais utilizado na prática.
Controle por Antecipação (feedforward)
Enquanto o controle por realimentação responde ao efeito de um distúrbio, o controle por antecipação responde diretamente ao distúrbio, proporcionando assim um controle muito mais rápido e preciso.
Em geral essa técnica é mais complexa e mais cara do que a por realimentação. Requer maior conhecimento do processo, sendo mais utilizada em aplicações críticas. Além disso, caso haja qualquer desvio da variável controlada (MV) em relação ao valor desejado, o sistema não proporciona correção (quando usado sozinho).
Na prática o controle por antecipação raramente é utilizado sozinho, é usado quase sempre em conjunto com um controle por realimentação.